AS
CAVEIRAS DE CRISTAL
Os crânios de cristal foram encontrados no México, América
Central e América do Sul e são uma das maiores descobertas arqueológicas do
século XX. Cada peça foi esculpida em um único bloco de cristal por volta do
ano 1.000 a.C., com uma perfeição de detalhes que só poderia ser repetida pela
tecnologia atual.
O peso médio de cada crânio é de 5 quilos, com as dimensões de 13 cm de altura,
13 cm de frente e 18 cm de profundidade. Ao todo são 13 peças, hoje espalhadas
por museus de todo mundo.
Nenhum aparato tecnológico conseguiu até agora desvendar o
mistério dos crânios de cristal encontrados entre ruínas das antigas
civilizações maia e asteca
Com o tamanho aproximado de um cérebro humano e imitando
suas formas à perfeição (alguns têm até mesmo o maxilar móvel), eles foram
esculpidos em quartzo e ametista por povos que, se supõe, dominavam técnicas
sofisticadas do trabalho com minerais.
O mais avançado laboratório de cristalografia do mundo – o da Hewlett
Packard, na Califórnia, EUA – chegou à conclusão de que os crânios possuem
um mecanismo interno de lentes e prismas que o homem moderno só começou a
dominar há bem pouco tempo.
Segundo análises do laboratório da HP, de forma interessante e intrigante, os
prismas e canais ópticos existentes dentro de suas estruturas, fazem converger
a luz incidida sobre os crânios convergerem para os orifícios dos
"olhos" e da "bocas" de cada um deles, como um canal de
saída.
Ninguém descobriu o motivo e a função dessa característica
dos crânios, mas alguns cientistas "opinam", dizendo que pode ser um
tipo de código gravado em sua estrutura de cristal, como existem hoje nos
microchips de computadores, ou então que a convergência da luz para a saída em
seus "olhos" e "bocas" possa ser algo que deva ser aplicado
em conjunto com todos os crânios, formando um "equipamento maior",
quando todos eles estiverem reunidos em algum local específico.
Como explicar então que eles tenham sido moldados em época de nenhum recurso
cientifico?
Como foram criadas as imagens holográficas (em três dimensões) de discos
voadores, sereias e golfinhos, vistas dentro dos crânios, se a holografia é
também uma conquista recente?
Segundo Shapiro, os crânios seriam espécies de computadores primitivos, onde
estariam armazenadas as informações sobre a vida das culturas que os
produziram.
É possível. O químico norte-americano Don Robins, no livro
"A Linguagem Secreta das Pedras (Editora Siciliano)", diz que o
cristal possui depósitos de energia, que é liberada em forma de mensagens codificadas
quando a pedra entra em contato com o homem.
Cabe a nós decifrá-las. Até que isso aconteça, as especulações em torno dos
crânios vão continuar.
Shapiro, por exemplo, acredita que eles têm origem nos continentes perdidos da
Atlântida ou da Lemúria ou ainda que sejam obra de extraterrestres.
Até os dias de hoje foram encontrados 13 crânios de cristal,
abaixo falaremos sobre 09 deles:
Crânio de
Mitchell-Hedges - Peça dupla de quartzo transparente. Pesa 5
quilos. Foi descoberto em Belize, nas ruínas de uma cidade maya, por Franck
Mitchell-Hedges. Atualmente, está em Toronto, no Canadá, com Ana
Mitchell-Hedges, filha adotiva de Franck. O cristal é uma cópia perfeita do
crânio humano, exceto pelas têmporas, de forma circular.
Max, o crânio do
Texas – Peça única de quartzo transparente. Pesa 8 quilos. Foi doada
ao Parque de Houston, Texas, por um monge tibetano, que por sua vez o recebeu
como presente dos habitantes de uma pequena vila na Guatemala.
Desde o ano passado, Max tem sido usado em cerimônias religiosas dos índios
norte-americanos.
O crânio inglês –
Peça única de quartzo transparente. Acha-se no Museu Britânico do Homem, em
Londres, desde 1898.
Foi encontrado no México, em 1890, por um caçador de tesouros. É mais sombrio
do que o crânio de Mitchell.
A face direita está deformada.
O crânio de Paris –
Peça única de quartzo transparente. Também foi encontrado no México, em 1890.
Acha-se agora no Museu Trocadero, em Paris. Possui as mais primitiva das faces
de todos os crânios pesquisados.
Tem um corte de cima para baixo, em forma de cruz.
O crânio violeta -
Peça única, esculpida em ametista. Foi achado em um depósito de artefatos maias
por um membro de uma fraternidade secreta do México, em 1900. Está no Texas e à
venda.
Difere dos outros pela sua têmpora circular e uma faixa branca em torno de sua
parte superior.
O crânio maia –
Peça única de quartzo transparente, encontrada na Guatemala, em 1912,
semelhante ao crânio de ametista.
Seu paradeiro atual é desconhecido.
O crânio “ET” –
Peça única de quarzo opaco, descoberto no povoado de uma família maia na América
Central, por volta de 1900.
A fronte é ponteaguda e os dentes são projetados para a frente.
O crânio peruano -
Foi encontrado no nordeste do Perú.
Peça única de quartzo transparente, azulado na região dos olhos. Acha-se em
mãos de uma tribo primitiva naquela região peruana.
O crânio do
Smithsonian Institute - Recentemente, o Smithsonian Institute recebeu
uma crânio de quartzo transparente, doado por fonte anônima. É grande, oco e
pesa 14 quilos.
Uma outra curiosidade sobre o cristal
Na Década de
70, A Sociedade Norte-americana Carson Laboratories de Bristol, sediada em
Connecticut, Nova Iorque, realizou com sucesso uma estranha experiência: seus
cientistas, através da manipulação de fotografias, reduziram em oitenta e cinco
mil vezes a imagem de uma página de revista. Conseguiram, possivelmente por
projeção ou através do emprego de raios lasers, inseri-la em um cristal e
depois recuperá-la. Outros cientistas, por sua vez, realizaram nos cristais
registros por camadas sucessivas, todas superpostas, assim como as páginas de
um livro! E em um cristal do tamanho de uma noz, foram inseridas as informações
contidas em nada menos que CEM MIL livros! Será que essas experiências, dotadas
de caráter altamente sigiloso e secreto, possivelmente ainda continuariam até
hoje?